Annie Hall, Eterno Brilho e os Ovos da Galinha

Wood Allen conseguiu mexer com minhas palavras.
Fui pego no corredor de minha casa por seu filme: Annie Hall (Noivo Neurótico, Noiva Neurótica).
Que filme fantástico, o melhor de Wood Allen que eu via até hoje. Sim, mas eu não quero falar sobre o meu gosto sobre diretores que satirizam a vida e incluem em seus filmes diálogos sobre psicanálise (hehehe). Quero flar sobre o amor e como é louco amar, como a gente se dá da gente mesmo no amor, como nos tornamos especialmente neuróticos quando amamos.
Sexo, traição, ciúme, tesão, alegria, saudade, diferenças, fome. Veja que começou e acabou com os instintos, pois é, eles estão lá sempre. A pulsão, pulsão, pulsa. E nós amamos, amamos, amos.
Sim. Não poderia deixar de falar como Annie Hall é o precursor de Brilho Eterno de Uma mente sem lembranças. Brilho Eterno é o Annie Hall do século XXI! Sim. eu queria falar sobre os ovos, depois eu falo de Brilho Eterno.
Ovos, a piada final do filme. Allen conta que um cara foi para o psiquiatra dizendo que o seu irmão ficou maluco. Diz que agora é uma galinha. O psiquiatra diz: e porque você não o internou? O cara diz: é porque eu fui pegar os ovos para ele. O amor é ir pegar os ovos, para nós e para o outro, o amor é uma deliciosa loucura que inventamos para viver com mais sabor!
Agora vou ali fazer um cuscuz com ovo!